As grandes transformações de uma sociedade, necessariamente estão ligadas as dificuldades encontradas em seu ambiente social, essas revoluções introjetadas, agridem de forma esmagadora, um sistema que se encontra fragilizado, onde apenas pequenas parcelas do proletariado manipulam, mesmo imperceptivelmente, provocam uma continuidade no mecanismo de dominação estabelecido. A probabilidade acerca de uma mudança experimental esta condicionada à apenas, duas lógicas sistêmicas; uma enfraquece a autonomia e fortalece a alienação do contingente, que, fadado a regionalização e paradoxos contextualizados, e sem perspectivas de um capital cultural são compilados no exercício da própria cidadania. Por outro podemos assegurar a falha existencial comum e inerente a todo ser humano, salvo desvios de personalidade, que comprometem a segurança e a estabilidade emocional causados pelo mover de brios, e ostatus quo concernido a quem o possui. No entanto, cabe ainda mais especificamente citar: “… parágrafo único do art. 1° da CF/88, que dispõe: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”. Este dispositivo encontra subseqüente especificação nos artigos 14, 15 e 16 da Constituição (Título II, Dos Direitos e Garantias Fundamentais, Capítulo IV, Dos Direitos Políticos). Observe-se que os direitos e garantias individuais e o voto direto, secreto, universal e periódico constituem cláusulas pétreas da Constituição brasileira, não podendo ser objeto de emenda (art. 60, § 4°, II e IV) . Condenados ao modelo, o que nos resta é reagir, que o Povo realmente compreenda, sem esmolas, não é em quem votar! nem por que! permita-se duvidar pois a mudança é metamorfose continua, e não é um outro que a lhe assegura, e voce mesmo!